sábado, março 17, 2007

Madeira - continuação

Rabaçal – Risco – 25 Fontes
Extensão:
Cerca de 5 Km
Tempo: 3 a 4 horas
Grau de Dificuldade: Principiantes

O percurso inicia‑se na Casa do Rabaçal indo até ao Risco, a cerca de 1 Km (15 minutos) onde se pode disfrutar de uma bela vista panorâmica. Deve então regressar à casa do Rabaçal, de onde parte para as 25 Fontes por uma vereda estreita seguindo depois a levada. Apesar do percurso não ser difícil, em alguns locais a vereda é bastante estreita e não tem protecções, pelo que não é aconselhável a pessoas com vertigens. (o que não é o caso do Edgar.....quase que entrava dentro da levada para passar em certos pontos).

No nosso caso, fomos primeiro às 25 fontes, e depois é que fomos ao risco.
É natural que se perca algum tempo a apreciar tão belas paisagens, mas não convem ficar até muit tarde para o regresso, pois o tempo a esta altitude varia com grande rapidez, podendo o nevoeiro invadir os vales causando problemas de visibilidade e orientação a quem não conhece bem o interior da ilha. Algo que foi bem visivel quando chegamos de novo ao Rabaçal.

Apreciando a vista antes de chegar ao Rabaçal.



A caminho das 25 fontes.

Umas macacadas ao longo do caminho nas Urzes.


E aqui está as 25 fontes, sendo esta a principal, rodeada de outras 24 mais pequenas. Convém referir que a água é gelada!




Por pouco não me espalhei com o rabiosque no chão. Foi complicado sair dali.


Aproveitando o descanso...para tirar as fotos da praxe!


Risco

Risco, o placar diz "Proíbido a passagem de pessoas" . pois exite uma passagem (lado direito da foto) que são umas grutas que passam por trás da queda d'água, contudo é bastante perigoso, então fecharam essa passagem.


Como foi referido no inicio, o tempo muda muito rapidamente, e quando chegamos, o nevoeiro já era imenso. Se estivessemos ainda no passeio seria complicado.















quinta-feira, março 15, 2007

"Ilha Mágica" - continuação

2º passeio - Ribeiro Frio – Portela
Extensão: cerca de 10 Km
Tempo: 4 horas a um ritmo lento
Grau de Dificuldade: Principiantes
Observações: É um percurso muito acessível feito quase sempre na esplanada da levada da Serra do Faial, que está protegida por sebes naturais e varandas. A descida para a Portela também é acessível, uma vez que o piso está em bom estado e a descida é pouco acentuada.

O Parque Florestal do Ribeiro Frio, situado num vale paradisíaco de onde brotam uma infinidade de raras plantas, é também ponto de partida para alguns passeios a pé, sendo o mais conhecido o percurso que leva até aos Balcões. O Miradouro dos Balcões encontra-se bem assinalado, e em cerca de 30 minutos deparar-se-á com um esplêndido cenário, repleto das mais variadas espécies endémicas da Floresta Laurissilva. Ao longo da levada poderá observar delicadas flores que brotam de pequenas plantas de imenso significado, constituem elementos raros da natureza. Com alguma sorte é possível que descubra o melro preto, o bisbis, o tentilhão, a lavadeira e o raríssimo pombo trocaz. Em dias límpidos, a partir do miradouro, poderá observar a cordilheira central da ilha, os belos vales da Fajã da Nogueira e da Ribeira da Metade.

Pois aqui está a indicação para o miradouro dos Balcões, este que tem uma vista completamente brutal.


Como podem reparar ali do lado esquerdo da foto, está um sinal que proíbe a passagem de pessoas, pois devido ao mau tempo, houve um desabamento de terra, o que tornou esse caminho muito perigoso.



Aqui está a vista dos Balcões!

























Ali atrás a floresta Laurisilva.




























terça-feira, março 13, 2007

A Pérola do Atlântico

Pois é a maravilhosa pérola do Atlântico.

Considero uma Viagem....porque haveria eu de não considerar??? Pois, minha terra natal. Estou lá quase todos os anos, a visitar toda a familia, que é bem grande. Mas como desta vez fartei-me de passear achei que deveria colocar aqui.
Verdade é que não é assim muuiiitto recente, mas é a mais recente de todas. Foi no Natal de 2006, obviamente com direito à incrivel passagem de ano para 2007.

Antes de iniciar o roteiro, tenho obviamente que colocar o excelente patrocinador desta pequena viagem, pois sem ele, estes passeios seriam muito mais limitados. O meu querido Tio, que forneceu o carrinho para as viagens na região.
E foi com este Popó que fizemos o Rally da Madeira.
É importante referir que a embreagem destes carros deve ser de uma resistência bruta, pois as belas subidas vertiginosas que estes carros têm que se submter são realmente incriveis, há alturas em que é mesmo necessário puxar o travão de mão, caso contrário o carro não sobe, e andar em 1ª ou no máximo 2ª, caso contrário...mais uma vez, não sobe.

Convém dizer que ficamos na belissima cidade de Machico, onde desembarcaram os primeiros descobridores desta fabulosa ilha. Baía de Machico é mesmo linda, não fosse esta a minha querida cidade (Nasci no Funchal, mas considero Machico a minha cidade).

A vista da foto de baixo é do "Pico do Facho", tem uma vista fenomenal para a cidade, à noite é realmente inscrivel, é também uma vista priveligiada para ver o aterrar dos aviões, pois ali na foto direita, do lado esquerdo está o aeroporto. Aeroporto este que atravessa duas cidades, Sta Cruz, e Machico.

Aqui escrevo pequenas frases à espera que alguém as descubra. Talvez ninguém as encontre, talvez toda a gente as leia. Nada secreto, apenas algo que achei interessante colocar. Quem ler, que comente. Nada de mais. Bons Destinos....
Cerca de 1.400 km de levadas para seguir e explorar, descobrindo paisagens de cortar a respiração, num encontro único com a Natureza. Atreva-se!
Primeiro passeio:
Caniçal , no mapa é muito fácil de identificar, é aquela pontinha do lado direiro da ilha (Ponta de São Lourenço) Tem lá um passeio, que vai até cerca de metade dessa ponta. É um passeio de cerca de 3 horas.

Esta é uma vereda que não oferece perigo até se encontrar um pequeno desvio que possibilita a observação das falésias da costa Norte. Torna‑se necessário tomar muita atenção, porque num lombo mais à frente a vereda deixa de estar traçada e o melhor será procurar o percurso mais fácil, entre os blocos rochosos, até encontrar novamente a vereda. A parte mais difícil do passeio está antes de chegar à Casa do Sardinha, na medida em que o troço da vereda situa‑se junto a uma eminência rochosa, que separa a costa norte da costa sul, com menos de cem metros de largura. É necessário ter muito cuidado nessa zona, especialmente quando há vento.
Penso que estas fotos sejam um bom exemplo do que foi referido anteriormente. Minha sorte é não ter vertigens!


Em relação a estas duas fotos, tenho a sensação que quem as vê, não tem a verdadeira noção da altura que me encontro, ou melhor do precipicio que ali está.
Próximos passeios nos próximos posts. (Não há tempo para tudo.)