segunda-feira, dezembro 03, 2007

Namaste


Estou em preparação para a próxima viagem...completamente diferente de qualquer outra que tenha feito.


Irei ingressar num projecto de voluntariado no Nepal, vou para um orfanato dar aulas de Inglês e Informática, e ajudarei em qualquer outro tipo de trabalho necessário, desde lavar a roupa das crianças, ajudar na cozinha e por aí.
O meu programa previsto é o seguinte :
Partida de Lisboa dia 12 de Janeiro - chegada a Katmandu dia 13, irei passar 2 dias em Katmandu para conhecer a capital Nepalesa com os outros voluntários, depois seguiremos para Chitwan região onde está o orfanato, irei fazer voluntariado até dia 30 de Fevereiro.
A partir de dia 1 até o dia 17 de Março (data da partida) irei fazer um trek com um amigo que conhece bem o País, se ele não poder ir ter comigo, tentará ingressar-me num grupo, caso contrário, continuarei no projecto de voluntariado até o meu regresso.
Tentarei actualizar o Blog semanalmente, através de fotos e comentários acerca da minha experiência. O acesso á Internet será um pouco limitado, pois apenas terei numa aldeia que fica a 20 Km do orfanato.
Sendo um projecto de voluntariado, terei de pagar todas as despezas (Viagem, Estadia, Alimentação), Agradeço desde já todos os apoios que já me foram consedidos, que já pagaram pela estadia, e alimentação, a Fundação Jack Pecthey (Albufeira), Adelino Moleiro (Madeira), Miguel Viveiros (Madeira) e o Prof Manel - Arquitecto (Vilamoura).
Assim, sendo que todos os apoios são muito bem recebidos, qualquer pessoa que esteja interessada em ajudar de alguma forma, desde apoio financeiro, a publicação de textos e fotos do Blog, por aí...que me contacte através do mail : cristinavteixeira@hotmail.com
Inté

domingo, outubro 07, 2007

um canto no mundo.....no ar

Experiência única!!!!!
Aconselho a toda a gente!!
Até lá chegar foi dificil, uma semana antes tudo pronto, lá vou eu toda feliz e contente para Évora, e toma lá chuva a noite toda, e obviamente na manhã seguinte (dia do salto) também.

Tudo marcado então para hoje (dia 6 de Outubro) às 10:00h, como desta vez não havia estadia em Évora, ou melhor, haver até havia mas preferi não aceitar porque o "host" lol não estava.

Então 7h da matina, lá vou eu em direcção a Évora, para fazer um saltinho tadem! ou seja um salto de queda livre! sim isso, saltar de um aviãozito!

9:50h chego eu ao Aeródromo de Évora, ao chegar vejo aquilo cheio de gente, ou seja, primeiro impacto não foi o melhor, ao entrar reparei toda a gente a olhar pro ar, mas não se via nada, mas bem se ouvia o barulho de um motor, olhei e nada. Depois é que reparei num pontinho com asas e vi que era um avião, o choque...pensei "epá....aquilo é alto..." depois lá fui ter com João Lopes, um porreiraço da empresa "Queda Livre" que por motivos obvios lol, motivou-me logo para o salto quando enviei o primeiro e-mail a pedir informação sobre o mesmo.

Estava lá ele a "arrumar" um paraquedas, e apresentou-me ao Jorge, que foi quem saltou comigo! pessoal 5 estrelas, simpáticos, brincalhões, e inspiram confiança, pelo menos fiquei com essa ideia, e mal de mim se não tivesse ficado lol.
Estava ele pronto a colocar-me o arnês, quando pensei "hhmm tenho xixi, é melhor ir á casa de banho antes de vestir aquilo e saltar, senão pode correr mal"
voltei já mais alviada, e vesti o arnês....
O Jorge deu-me as explicações necessárias ao salto (posição inicial - mãos ao peito, e corpo em lordose, cabeça pra trás, posição de voo - mãos a 90º, e posição de aterragem - elevação das pernas):
momento das explicações
A dar uns ajustes do Arnês

Nesta altura fazes isto assim e tal lol


O paraquedas!


















Depois de todas as explicações feitas ele só diz...então bora lá!
eu a pensar "bora lá?? já??? agora??"

E é quando começamos a andar em direcção do avião, ou melhor da avioneta.

penso que éramos 10 pessoas ali dentro, todos bem apertadinhos (aquilo é minusculo) mas pelo menos não teria que ter a preocupação se o avião caísse....pelo menos ja tinha um paraquedas...menos mau lol.

E aqui está a bela avioneta




E ali
vou eu, feliz e contente! E digo que não estava nervosa! pensei que fosse ficar cheia de medo, e ansiosa, nervosa etc. mas nada....nadinha só mesmo a curtição de andar meia hora naquilo, até chegar a altura certa (que não sei qual era! :S)

De momento ainda não tenho fotos da queda livre, pois ainda não tenho o video nem nada, mas aqui ficam umas fotos com o paraquedas já aberto, a curtir a descida.

Quando se puxa o paraquedas, dá um puxão nas virilhas, que acaba-se por não curtir aquele momento a 100%.















E
Assim foi a excelente experiência de queda livre! Daqui a uns tempos hei-de repetir!
AMEI!
"se andar de avião é voar, então andar de barco é nadar"

sábado, setembro 01, 2007

Lisboa….. é também um canto…pelo menos no meu mundo.

















É realmente triste ser Portuguesa e não conhecer Lisboa, ou melhor até se conhece, mas o menos importante que existe…os shoppings.
As minhas idas a Lisboa costumam ser…..ir de autocarro, sair (antigamente no Saldanha), agora em 7 rios, entrar no metro….destino…colégio militar (Colombo), ou Oriente.
Só ando em Lisboa onde há metro. Se não há metro não estou presente.
Assim conheço muito bem o parque das nações, e o Colombo. Hhmmm interessante não?!!
NADA!

Então e a famosa Rua Augusta, Rossio, Praça do Comércio, castelo de S. Jorge, Belém. Por aí….
Pois isso NADA!!!
Aproveitei um fim de semana que precisava de ir a Lisboa, pra conhecer alguns destes locais (aqueles que tinha ido apenas uma vez em visitas de estudo da primária).
Claro que tive que arrastar a Lillian, ou melhor se estamos em Lisboa é LILI, pros passeios comigo. Foi a minha guia.
Onde não fui este fim de semana:
Rua Augusta, Rossio, Praça do Comércio, já lá tinha ido muitas outras vezes, não valeria a pena.

Onde fui:
Saímos de Telheiras, com o objectivo de chegar ao Mosteiro dos Jerónimos.
Monumento à riqueza dos Descobrimentos
, o Mosrteiro dos Jerónimos situa-se em Belém, Lisboa, à entrada do Rio Tejo. Constitui o ponto mais alto da Arquitectura Manuelina e o mais notável conjunto monástico do século XVI em Portugal e uma das principais Igejas-salão da Europa. Destacam-se o seu claustro, e a porta sul, de complexo desenho geométrico, virada para o rio Tejo. Os elementos decorativos são repletos de símbolos da arte da navegação e de esculturas de plantas e animais exóticos.
Inclui, entre outros, os túmulos dos reis D. Manuel I e sua mulher, D. Maria, D. João III e sua mulher D. Catarina, D. Sebastião e D. Henrique e ainda os de Vasco da Gama, de Luís Vaz de Camões, de Alexandre Herculano e de Fernando Pessoa.

Lá chegamos, estacionamos o carro no lugar dos autocarros, todas preocupadas que poderia estar mal, mas quando voltamos, estava aquela zona cheia de carros tb, por isso foi na boa.
Chegamos ao Mosteiro, a pensar que tava cheio de turistas…afinal era um casamento, e ao que pareceu alguem se sentiu mal, pois estava lá o inem com oxigénio. A lillian lá fez questão de ver a noiva a sair. Depois tivemos que dar a volta pra poder entrar na igreja.
Entramos, mas não tiramos fotos. Depois queriamos ir ao museu, mas pagava-se entao acabamos por não ir. Andamos por lá, à procura do local ideal pra tirar uma foto com o mosteiro atrás. E aqui está:


Como estavamos naquele lado a Lillian lembrou-se no museu Berardo, entao demos lá um saltinho, antes de entrar estavam lá um “vapores” a sair do chão, por acaso muito giro, ma não tanto naquele dia devido à chuva.














Num dia de calor deve ser mto porreiro.

Museu Berardo- a Lillian vê pra lá num flyer que ia haver uma visita guiada às 15:00h, eram 14:50h (+/-), e….era de borla, free, grátis, então lá fomos nós todas contentes com o grupo. O guia, tinha uma voz e sotaque muito irritante, chegamos ao primeiro quadro e ficou uns belos minutos a falar naquilo, fartei-me logo e decidi ver aquilo por mim, e via os quadros que me chamassem mais à atenção (não percebo muito de arte). A Lillian disse que queria ouvir, mas uns minutos depois encontrei-a, ela também a farta do homem. Era chato pois ele comentava muita coisa de cada quadro, e havia um aglomerado de gente ali à volta que quem estivesse atrás não via nada. Mais valia vermos aquilo por nós proprias e tirarmos nós as proprias conclusões de cada quadro (não que tivessemos conseguido alguma coisa).
















E agora o grande momento da visita:
Havia lá no museu uma especie de escultura, que eram uns quadradinhos em que se conseguia ver a pessoa do outro lado em especie de caleidoscopio. Ao vermos aquilo achamos muita graça e tentamos tirar foto, vou eu pra um lado, a lillian fica no outro. Quando ela prepara-se pra tirar a foto ouvimos alguem atrás dela a dizer “ahah não vai dar, ahah não vão conseguir” nem ligamos e ela tirou a foto (com flash), quando fomos ver a foto, realmente tinha ficado mal, por causa do flash, e vemos uma cabeça a debruçar.se sobre nós pra ver a foto e diz “ahah eu não disse que não dava???” e quando olhamos…….era o proprio Joe Berardo. O sotaque dele era inconfundivel mas estavamos tão concetradas na fotos que na altura nem ligamos, so quando estamos a ver a foto é que reparamos que era ele.
Ficamos parvas a olhar pro homem, que depois foi-se embora a rir. Olhamos uma pra outra e a lillian diz “era ele não era??” e eu “sim, era!” as duas “aahhhh”. Lolol foi o momento do dia.

















Mas…..depois dele ter ido embora, tentamos de novo tirar a foto, e conseguimos!
Ora aqui estão:

Depois continuamos a ver o museu, ainda meio estupfactas com o que se passara.

Depois do museu, atravessámos a estrada e fomos ver de perto o monumento dos descobrimentos
O Monumento aos Descobrimentos, bem destacado na margem do rio, em Belém, Lisboa foi construído em 1960 para assinalar os 500 anos da morte de D. Henrique o Navegador.
Foi encomendado pelo regime de
Salazar, tem 52 metros de altura e celebra os marinheiros, patronos reais e todos os que participaram no desenvolvimento da Era dos Descobrimentos.
O padrão dos descobrimentos que podemos hoje observar já não é o original. O original foi desmontado em
1958. Com efeito o actual foi inaugurado em 1960, e é, construído em betão e com esculturas em pedra de lioz, uma réplica do original, construído em materiais frágeis, que fora construído para a Exposição do Mundo Português.
No interior do monumento existe um
elevador que vai até ao sexto andar, e uma escada que vai até ao topo de onde se tem um belo panorama de Belém e do rio. A cave é usada para exposições temporárias.
Ficamos um pouco em baixo, a descansar (pois a visita ao museu Berardo estafou-nos), tiramos umas fotos.


Quando íamos embora decidimos entrar, e saber como se subia e quanto era para subir. 1,5€, achamos um preço aceitável e lá fomos. Fiquei parva com a vista (cerca de 8 andares). Havia lá uma elevação que dava para nos sentarmos, aí em cima é que deu para tirar umas fotos brutais com o mosteiro dos Jerónimos por trás, e ainda a ver-se o estádio do Belenenses.

Éramos para ter ido aos pastéis de Belém, mas IMPOSSIVEL, havia uma bicha até à rua. Achamos melhor não esperar.

Seguimos para o castelo de S. Jorge, ainda demos umas voltas para conseguir encontrar a estrada que ia lá dar. Lá encontramos e subimos aquela estrada. Com sorte encontramos um lugar para estacionar, e seguimos a pé. Estávamos a chegar ao castelo começa a chover bem forte. Entramos para um restaurante todas molhadas tipo pintos, e como a fome já batia, lanchámos, uma bela cerveja, e um courvet do restaurante, ou seja, pão, manteiga, e azeitonas (que eu não gosto).
Depois a chuva parou, e lá fomos todas contentes ao castelo, quando chegamos estava lá uma informação “bilhete – 5euros”, eu fiquei parva com o preço. Mas a lillian lá se lembrou que os residentes de Lisboa não pagam bilhete. Então fomos à entrada e tentamos dar a volta ao segurança, que não deu abébia nenhuma, pois teríamos que pedir isso na bilheteira.
A lillian já estava pronta para ir embora, e eu lá insisti para tentarmos na bilheteira, ela não tava com muita vontade para isso mas pronto, lá se deixou levar. E fomos à bilheteira, quando entramos, ela reparou que o rapaz da bilheteira estava muito sorridente, então sentiu-se melhor e avançou. Demos muita conversa, até que ela encontrou um cartão dela, de um hospital qualquer de Lisboa. O rapaz lá aceitou, e disse que era uma vez sem exemplo.
Estava ele a preparar pra tirar o bilhete quando a lillian diz “então e ela?, viemos no meu carro por isso não trouxe nenhuns documentos”, e eu “pois, não trouxe nada…” o gajo olhou meio desconfiado, mas lá deu o bilhete para as duas.
E fomos todas felizes e contentes ver o castelo:
















sábado, março 17, 2007

Madeira - continuação

Rabaçal – Risco – 25 Fontes
Extensão:
Cerca de 5 Km
Tempo: 3 a 4 horas
Grau de Dificuldade: Principiantes

O percurso inicia‑se na Casa do Rabaçal indo até ao Risco, a cerca de 1 Km (15 minutos) onde se pode disfrutar de uma bela vista panorâmica. Deve então regressar à casa do Rabaçal, de onde parte para as 25 Fontes por uma vereda estreita seguindo depois a levada. Apesar do percurso não ser difícil, em alguns locais a vereda é bastante estreita e não tem protecções, pelo que não é aconselhável a pessoas com vertigens. (o que não é o caso do Edgar.....quase que entrava dentro da levada para passar em certos pontos).

No nosso caso, fomos primeiro às 25 fontes, e depois é que fomos ao risco.
É natural que se perca algum tempo a apreciar tão belas paisagens, mas não convem ficar até muit tarde para o regresso, pois o tempo a esta altitude varia com grande rapidez, podendo o nevoeiro invadir os vales causando problemas de visibilidade e orientação a quem não conhece bem o interior da ilha. Algo que foi bem visivel quando chegamos de novo ao Rabaçal.

Apreciando a vista antes de chegar ao Rabaçal.



A caminho das 25 fontes.

Umas macacadas ao longo do caminho nas Urzes.


E aqui está as 25 fontes, sendo esta a principal, rodeada de outras 24 mais pequenas. Convém referir que a água é gelada!




Por pouco não me espalhei com o rabiosque no chão. Foi complicado sair dali.


Aproveitando o descanso...para tirar as fotos da praxe!


Risco

Risco, o placar diz "Proíbido a passagem de pessoas" . pois exite uma passagem (lado direito da foto) que são umas grutas que passam por trás da queda d'água, contudo é bastante perigoso, então fecharam essa passagem.


Como foi referido no inicio, o tempo muda muito rapidamente, e quando chegamos, o nevoeiro já era imenso. Se estivessemos ainda no passeio seria complicado.















quinta-feira, março 15, 2007

"Ilha Mágica" - continuação

2º passeio - Ribeiro Frio – Portela
Extensão: cerca de 10 Km
Tempo: 4 horas a um ritmo lento
Grau de Dificuldade: Principiantes
Observações: É um percurso muito acessível feito quase sempre na esplanada da levada da Serra do Faial, que está protegida por sebes naturais e varandas. A descida para a Portela também é acessível, uma vez que o piso está em bom estado e a descida é pouco acentuada.

O Parque Florestal do Ribeiro Frio, situado num vale paradisíaco de onde brotam uma infinidade de raras plantas, é também ponto de partida para alguns passeios a pé, sendo o mais conhecido o percurso que leva até aos Balcões. O Miradouro dos Balcões encontra-se bem assinalado, e em cerca de 30 minutos deparar-se-á com um esplêndido cenário, repleto das mais variadas espécies endémicas da Floresta Laurissilva. Ao longo da levada poderá observar delicadas flores que brotam de pequenas plantas de imenso significado, constituem elementos raros da natureza. Com alguma sorte é possível que descubra o melro preto, o bisbis, o tentilhão, a lavadeira e o raríssimo pombo trocaz. Em dias límpidos, a partir do miradouro, poderá observar a cordilheira central da ilha, os belos vales da Fajã da Nogueira e da Ribeira da Metade.

Pois aqui está a indicação para o miradouro dos Balcões, este que tem uma vista completamente brutal.


Como podem reparar ali do lado esquerdo da foto, está um sinal que proíbe a passagem de pessoas, pois devido ao mau tempo, houve um desabamento de terra, o que tornou esse caminho muito perigoso.



Aqui está a vista dos Balcões!

























Ali atrás a floresta Laurisilva.