As minhas idas a Lisboa costumam ser…..ir de autocarro, sair (antigamente no Saldanha), agora em 7 rios, entrar no metro….destino…colégio militar (Colombo), ou Oriente.
Só ando em Lisboa onde há metro. Se não há metro não estou presente.
Assim conheço muito bem o parque das nações, e o Colombo. Hhmmm interessante não?!!
NADA!
Então e a famosa Rua Augusta, Rossio, Praça do Comércio, castelo de S. Jorge, Belém. Por aí….
Pois isso NADA!!!
Aproveitei um fim de semana que precisava de ir a Lisboa, pra conhecer alguns destes locais (aqueles que tinha ido apenas uma vez em visitas de estudo da primária).
Claro que tive que arrastar a Lillian, ou melhor se estamos em Lisboa é LILI, pros passeios comigo. Foi a minha guia.
Onde não fui este fim de semana:
Rua Augusta, Rossio, Praça do Comércio, já lá tinha ido muitas outras vezes, não valeria a pena.
Onde fui:
Saímos de Telheiras, com o objectivo de chegar ao Mosteiro dos Jerónimos.
Monumento à riqueza dos Descobrimentos, o Mosrteiro dos Jerónimos situa-se em Belém, Lisboa, à entrada do Rio Tejo. Constitui o ponto mais alto da Arquitectura Manuelina e o mais notável conjunto monástico do século XVI em Portugal e uma das principais Igejas-salão da Europa. Destacam-se o seu claustro, e a porta sul, de complexo desenho geométrico, virada para o rio Tejo. Os elementos decorativos são repletos de símbolos da arte da navegação e de esculturas de plantas e animais exóticos.
Inclui, entre outros, os túmulos dos reis D. Manuel I e sua mulher, D. Maria, D. João III e sua mulher D. Catarina, D. Sebastião e D. Henrique e ainda os de Vasco da Gama, de Luís Vaz de Camões, de Alexandre Herculano e de Fernando Pessoa.
Lá chegamos, estacionamos o carro no lugar dos autocarros, todas preocupadas que poderia estar mal, mas quando voltamos, estava aquela zona cheia de carros tb, por isso foi na boa.
Chegamos ao Mosteiro, a pensar que tava cheio de turistas…afinal era um casamento, e ao que pareceu alguem se sentiu mal, pois estava lá o inem com oxigénio. A lillian lá fez questão de ver a noiva a sair. Depois tivemos que dar a volta pra poder entrar na igreja.
Entramos, mas não tiramos fotos. Depois queriamos ir ao museu, mas pagava-se entao acabamos por não ir. Andamos por lá, à procura do local ideal pra tirar uma foto com o mosteiro atrás. E aqui está:
Como estavamos naquele lado a Lillian lembrou-se no museu Berardo, entao demos lá um saltinho, antes de entrar estavam lá um “vapores” a sair do chão, por acaso muito giro, ma não tanto naquele dia devido à chuva.
Museu Berardo- a Lillian vê pra lá num flyer que ia haver uma visita guiada às 15:00h, eram 14:50h (+/-), e….era de borla, free, grátis, então lá fomos nós todas contentes com o grupo. O guia, tinha uma voz e sotaque muito irritante, chegamos ao primeiro quadro e ficou uns belos minutos a falar naquilo, fartei-me logo e decidi ver aquilo por mim, e via os quadros que me chamassem mais à atenção (não percebo muito de arte). A Lillian disse que queria ouvir, mas uns minutos depois encontrei-a, ela também a farta do homem. Era chato pois ele comentava muita coisa de cada quadro, e havia um aglomerado de gente ali à volta que quem estivesse atrás não via nada. Mais valia vermos aquilo por nós proprias e tirarmos nós as proprias conclusões de cada quadro (não que tivessemos conseguido alguma coisa).
E agora o grande momento da visita:
Havia lá no museu uma especie de escultura, que eram uns quadradinhos em que se conseguia ver a pessoa do outro lado em especie de caleidoscopio. Ao vermos aquilo achamos muita graça e tentamos tirar foto, vou eu pra um lado, a lillian fica no outro. Quando ela prepara-se pra tirar a foto ouvimos alguem atrás dela a dizer “ahah não vai dar, ahah não vão conseguir” nem ligamos e ela tirou a foto (com flash), quando fomos ver a foto, realmente tinha ficado mal, por causa do flash, e vemos uma cabeça a debruçar.se sobre nós pra ver a foto e diz “ahah eu não disse que não dava???” e quando olhamos…….era o proprio Joe Berardo. O sotaque dele era inconfundivel mas estavamos tão concetradas na fotos que na altura nem ligamos, so quando estamos a ver a foto é que reparamos que era ele.
Ficamos parvas a olhar pro homem, que depois foi-se embora a rir. Olhamos uma pra outra e a lillian diz “era ele não era??” e eu “sim, era!” as duas “aahhhh”. Lolol foi o momento do dia.
Mas…..depois dele ter ido embora, tentamos de novo tirar a foto, e conseguimos!
Ora aqui estão:
Depois continuamos a ver o museu, ainda meio estupfactas com o que se passara.
Depois do museu, atravessámos a estrada e fomos ver de perto o monumento dos descobrimentos
O Monumento aos Descobrimentos, bem destacado na margem do rio, em Belém, Lisboa foi construído em 1960 para assinalar os 500 anos da morte de D. Henrique o Navegador.
Foi encomendado pelo regime de Salazar, tem 52 metros de altura e celebra os marinheiros, patronos reais e todos os que participaram no desenvolvimento da Era dos Descobrimentos.
O padrão dos descobrimentos que podemos hoje observar já não é o original. O original foi desmontado em 1958. Com efeito o actual foi inaugurado em 1960, e é, construído em betão e com esculturas em pedra de lioz, uma réplica do original, construído em materiais frágeis, que fora construído para a Exposição do Mundo Português.
No interior do monumento existe um elevador que vai até ao sexto andar, e uma escada que vai até ao topo de onde se tem um belo panorama de Belém e do rio. A cave é usada para exposições temporárias.
Ficamos um pouco em baixo, a descansar (pois a visita ao museu Berardo estafou-nos), tiramos umas fotos.
Éramos para ter ido aos pastéis de Belém, mas IMPOSSIVEL, havia uma bicha até à rua. Achamos melhor não esperar.
Seguimos para o castelo de S. Jorge, ainda demos umas voltas para conseguir encontrar a estrada que ia lá dar. Lá encontramos e subimos aquela estrada. Com sorte encontramos um lugar para estacionar, e seguimos a pé. Estávamos a chegar ao castelo começa a chover bem forte. Entramos para um restaurante todas molhadas tipo pintos, e como a fome já batia, lanchámos, uma bela cerveja, e um courvet do restaurante, ou seja, pão, manteiga, e azeitonas (que eu não gosto).
Depois a chuva parou, e lá fomos todas contentes ao castelo, quando chegamos estava lá uma informação “bilhete – 5euros”, eu fiquei parva com o preço. Mas a lillian lá se lembrou que os residentes de Lisboa não pagam bilhete. Então fomos à entrada e tentamos dar a volta ao segurança, que não deu abébia nenhuma, pois teríamos que pedir isso na bilheteira.
A lillian já estava pronta para ir embora, e eu lá insisti para tentarmos na bilheteira, ela não tava com muita vontade para isso mas pronto, lá se deixou levar. E fomos à bilheteira, quando entramos, ela reparou que o rapaz da bilheteira estava muito sorridente, então sentiu-se melhor e avançou. Demos muita conversa, até que ela encontrou um cartão dela, de um hospital qualquer de Lisboa. O rapaz lá aceitou, e disse que era uma vez sem exemplo.
Estava ele a preparar pra tirar o bilhete quando a lillian diz “então e ela?, viemos no meu carro por isso não trouxe nenhuns documentos”, e eu “pois, não trouxe nada…” o gajo olhou meio desconfiado, mas lá deu o bilhete para as duas.
E fomos todas felizes e contentes ver o castelo: